sábado, 1 de dezembro de 2012

criticidade.

Sou chata para alguns. Antiquada para outros. Mas ainda assim prefiro ser como sou. Ser coerente com o que penso. Falar o que acredito. São coisas que dinheiro algum paga. Essa coragem de pensar concerne à personalidade. Ser único insiste em pensar verdadeiramente. Sem máscaras para a sociedade. Atualmente, maioria de nós, dizemo-nos diferentes e únicos. Agora , só para constar, essa diferença consiste em ser o que realmente pensa? Pensa de modo verdadeiro? Ou é aquela singularidade comum, aquela que insiste em ser distinta pelo simples fato de contrariar a massa, aquela que rebela-se com a sociedade. Mas que justificativa fundamentada inexiste. Lamento dizer. Mas sinto que o caráter de 'ser diferente' está sendo gradativamente vulgarizado. Trivialidades passaram a ser motivo para formar tribos. Tribos que nada transmitem. Formadas apenas para contrariar. Coletivo de pessoas que nada pensam, mas rebeldes que são, juntam-se para causar. Temos de sempre vigilarmo-nos quanto a nossos atos a fim de que não tornemo-nos triviais e iguais por motivo descabido. Críticos por rebeldia de discordar de tudo e todos. Sem ato pensado para justificar. Não quero ser antiquada sem motivos. Quero sempre analisar. Em alguns isso é característica inerente. Em outros nem tanto. Por isso, merece nossa atenção!

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