segunda-feira, 24 de junho de 2013

- vai entender!

E nessa eterna busca por quem és, encontras cacos de vidro afiados. Que adentram a mente estupidamente, impiedosamente. Perfuram-na de modo sagaz. Vez ou outra encontras ramalhetes fraternos e perfumados. Na realidade é com eles que perdes o teu glorioso tempo. Preciosidades da vida, merecem respaldo. Entendestes o recado. Deve ser por isso que muito demoras a vislumbrar e atentar-te ao caco instalado na mente [ou no pé]... Quando há a percepção elucidada a esse respeito, a coisa já tá feia... A necessidade de limpar faz-se pungente! É necessário limpar tudo o que perturba, tirar o vidro inserido agora nos tímpanos, que andam tão desequilibrados [é um reflexo do invasor, o caco, e não é do 'sai de baixo']. Torna-se inevitável, e de grandiosa relevância todo aquele movimento, brusco... Então, apressa-te a curar a ferida, que muito ignorastes. Mas que agora, reclama tua atenção. Ela necessita de amparo, de ar e sobretudo de calçados confortáveis e seguros. Daqueles que você topa colocar para andar uma vida inteira. Pisando em calçadas, limpas, conhecidas e desejadas. Em ruas a que fazes parte. Conhecidas. Mas muita das vezes, iludidas. Ruas a que muita gente prefere não adentrar, e ficar na avenida movimentada. Prefere não arriscar. Os riscos são vários, desde a instabilidade até o falatório impiedoso da galera "avenidada" [alienada, tsc]... Vai saber, vai entender que a rua pouco movimentada é a rua a que tanto procurou. E que estava ali, e por mera mediocridade, ignorou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário